terça-feira, 30 de junho de 2009

RESPOSTA DE ORAÇÃO E NOVO PEDIDO...

Queridos,

Dias atrás pedimos a igreja peruana e brasileira (através de e-mail, publicações em seus sites e blogs e amigos) para orarmos por Guiné-Bissau.
Hoje venho aqui para agradecê-los pelas orações. Deus, de fato, segundo a sua vontade responde as nossas orações e provoca grande alegria em nossos corações com tais fatos.
Digo isto porque, segundo nosso irmão Seminarista Martinho Fazenda Ducal (guiniense em preparo em Anápolis-Brasil), as eleições que começaram no Domingo passado no País tem caminhado bem. Há boas perpectivas e o país tem sido elogiado por orgãos internacionais devido a capacidade de resolver conflitos em tão pouco tempo.

Duas questões a enfatizar.

1. Quer receber mais alegria em sua vida? Então ore mais. Jesus foi claro: "Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16.24). Aproveite seu tempo reservando um tempo para oração e intercessão;

2. Continue orando por esse País (Guiné-Bissau) e demais situações que não produzem a glória de Deus (por exemplo a corrupção em nosso país);

3. Alegre-se em Deus com as respostas as orações (anote seus pedidos e depois ore agradecendo as respostas, sejam positivas ou não).

No amor daquele que nos amou.

OBS: Dias 28, 29 e 30 de Agosto, as 19:30 horas, teremos nossa segunda Conferencia Missionária. Participe...

sábado, 27 de junho de 2009

ORAÇÃO POR GUINÉ-BISSAU




A ti, ó Deus, confiança e louvor ... Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens, por causa de suas iniqüidades.... Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça, ó Deus, Salvador nosso, esperança de todos os confins da terra e dos mares longínquos [inclusive Guiné-Bissau];

(Sl 65.1,2,5)

Irmãos(as) queridos (as), estamos informados na crise sem precedentes que vive Guiné-Bissau. Deus com seu poder e graça pode e quer usar a Igreja Brasileira e Peruana e das demais partes do mundo para exaltar sua glória entre as nações. Por isso, incentivo aos irmãos para que oremos sem cessar por essa situação.

Imagine que você estivesse vivendo num país a beira de uma guerra incontrolável e perversa como vista em Ruanda (filme: Hotel Ruanda), Serra Leoa (filme: Diamante de Sangue). A fome na Etiópia (filme: Amor sem fronteiras); Sobre o Quênia (Filme: jardineiro Fiel) e tantos outros.

A Segunda Guerra do Congo, por exemplo, também conhecida como a Guerra Mundial Africana ou a Grande Guerra de África, foi um conflito armado que se iniciou em 1998 e terminou oficialmente em 2003 quando o Governo de Transição da República Democrática do Congo tomou o poder. A maior guerra na história moderna de África, um dos conflitos mais mortíferos desde a Segunda Guerra Mundial, envolveu directamente oito países africanos, bem como cerca de 25 grupos armados. 3,8 milhões de pessoas morreram, a maioria de inanição e doenças. Vários outros milhões foram deslocados das suas casas ou procuraram asilo em países vizinhos.

Irmãos, se queremos experimentar alegrias nas respostas de Deus, teremos que experimentar a dor das nações. Acima de Tudo que o nosso zelo pela glória de Deus seja evidenciado através de nossas orações por esses povos, especialmente neste momento por GUINÈ-BISSAU.

Veja algumas informações sobre Guiné-Bissau - 05/06/2009 - 06h20

Candidato à Presidência de Guiné-Bissau é morto a tiros

Dacar, 5 jun (EFE).- O candidato à Presidência de Guiné-Bissau Baciro Dabó, que concorreria nas eleições de 28 de junho, foi assassinado hoje com vários tiros, informou a rádio pública local.

A emissora assinalou que o candidato foi assassinado por "homens armados não identificados" que invadiram sua casa no começo da manhã de hoje (local) e o balearam várias vezes.

A rádio privada senegalesa "RFM" lembrou que Dabó deixou recente o cargo de ministro de Administração Territorial do Governo liderado pelo atual primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, para apresentar-se às eleições.

A emissora também indicou que Dabó era muito próximo politicamente ao anterior presidente, João Bernardo Vieira, assassinado por militares no dia 2 de março.

As eleições presidenciais foram convocadas após os assassinatos, no começo de março, de Vieira e do chefe das Forças Amadas, general Batista Tagme Na Wai, que colocaram o país, um dos mais instáveis e pobres da África Ocidental, em uma situação crítica.

Vítima de um atentado a bomba que destruir parcialmente a sede do Estado-Maior, o general Tagme Na Wai morreu em 1º de março à noite, enquanto Vieira foi assassinado na madrugada do dia seguinte por um grupo de militares.

As eleições teriam de acontecer num prazo anterior a 60 dias da morte do presidente, mas tiveram de ser adiadas até o dia 28 de junho porque o país não tinha condições de organizar um pleito nesse período de tempo.

Desde sua independência de Portugal, em 1974, Guiné-Bissau sofreu uma série de golpes de Estado e de enfrentamentos entre facções rivais do Exército.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Carta do Som do Céu – Manifesto de artistas cristãos

O documento abaixo foi formulado durante a 25ª edição do Som do Céu, evento promovido pela MPC que visa a propagação das artes no meio cristão. A não ser por um ou dois dos pontos abaixo (aos quais não sou contra e nem são conflitantes), creio que o documento é de suma importância para uma melhor prática ministerial e cultural.
11 de abril de 2009
Introdução. Nós, músicos, artistas e líderes eclesiásticos, cristãos, vindos das variadas regiões brasileiras, estivemos reunidos entre os dias 6 a 12 de abril de 2009, no Acampamento da Mocidade Para Cristo do Brasil, dias de comemoração dos 25 anos do Som do Céu, para discutir dois temas principais: “A música e os músicos na igreja” e “A igreja como promotora de cultura”.
Agradecemos a Deus pelos dias de comunhão fraterna entre nós e pelo privilégio de ouvi-lo entre as vozes pastorais e proféticas que ecoaram em nosso meio. Reconhecemos que a música cristã tem ocupado um espaço significativo em nossos dias, tanto na igreja como na sociedade em geral. No entanto, observamos que nem sempre essa participação tem sido consistente e coerente com a Palavra de Deus – nosso referencial maior – nem rendido glórias ao Senhor da Igreja. Desejamos, portanto, apresentar à Igreja brasileira a “Carta do Som do Céu”, sintetizada em 25 pontos, que resume nossas inquietações e propõe ações práticas à Igreja de Cristo Jesus, nesse princípio de século XXI:
1. O artista cristão deve desenvolver o seu dom criativo e submetê-lo exclusivamente aos valores da Palavra de Deus;
2. Cremos que a arte, na perspectiva da graça comum, é um presente dos céus a toda humanidade e não está restrita aos cristãos;
3. Desejamos que haja coerência entre a vida, o ministério e a profissão do artista cristão, cujo discurso deve estar aliado à sua prática;
4. Esperamos que o artista cristão busque servir a Deus e à sociedade com excelência e integridade, dedicando-se ao desenvolvimento dos talentos e dos dons recebidos do alto;
5. A igreja precisa estar atenta ao artista cristão como parte do rebanho de Deus e dar a ele a atenção devida, despida de preconceitos, e oferecer-lhe pastoreio e discipulado, objetivando a sua formação espiritual e ética;
6. Esperamos que o artista cristão esteja envolvido em uma igreja local, servindo-a e amando-a como Corpo de Cristo. Deve ser rejeitada toda e qualquer tentativa de desenvolvimento de uma fé individualista e distante da comunidade;
7. Reafirmamos que a elaboração de textos e letras deve ter embasamento nos valores da Palavra de Deus;
8. Comprometemo-nos a dedicar atenção e reflexão às canções que são introduzidas no culto de adoração e nas demais atividades da igreja, buscando um repertório equilibrado e consciente e evitando, de todas as formas, que heresias e desvios teológicos adentrem sutilmente em nossas comunidades;
9. As igrejas, as instituições de ensino teológico e os artistas cristãos devem combater o ensinamento equivocado e amplamente difundido de que louvor e adoração restringem-se à musica, ensinando, por demonstração e exemplo, que se trata de um estilo de vida que envolve todas as áreas da nossa existência e que a música, assim como outras formas de arte, é expressão legítima de louvor e adoração;
10. A igreja deve agir como facilitadora na adoração e abrir espaço para que todos expressem seu louvor a Deus;
11. Esperamos que o músico cristão busque e desenvolva a santidade, vivendo uma vida piedosa, tanto no serviço prestado a Deus na igreja, quanto fora dela, em sua atividade profissional;
12. Rejeitamos a dicotomia que faz separação entre o sagrado e o secular e cria espaços estanques na vida do cristão. O Senhor Jesus é soberano e governa todas as instâncias da vida, e, por isso, devemos somente a ele a nossa fidelidade, agradando-o em tudo e rejeitando tão-somente o que ofende a sua glória;
13. A Igreja não se pode esquivar de sua responsabilidade diante da cultura na qual está inserida; deve mentoriar a reflexão e a prática de uma teologia de arte e cultura;
14. Incentivamos as igrejas a abrir suas dependências para a realização de eventos culturais como exposições, mostras, cursos, saraus e outras atividades visando à educação, à divulgação e à aproximação da sociedade;
15. Mesmo entendendo que todo trabalho na igreja é voluntário, podemos honrar com sustento ou remuneração aqueles que se dedicam ao ministério musical, se a comunidade disponibiliza de recursos para tal;
16. Entendemos que nossa arte deve encarnar uma voz profética e manifestar em seu conteúdo os valores do Reino;
17. Recomendamos que as igrejas promovam encontros de reflexão sobre a utilização das artes no Reino de Deus, capacitando os artistas para a realização de seu trabalho;
18. Incentivamos os músicos a expressar em sua arte a beleza de Deus por meio de uma contextualização e diversidade musical;
19. Reconhecemos o caráter essencialmente transformador e questionador da nossa arte e não cremos que ela deva estar a serviço do mercado;
20. Muito embora os artistas cristãos não se devam render aos senhores da mídia, tornando-se reféns desta, podem utilizar de maneira ética os meios de comunicação como canal para a divulgação de sua arte, proclamando, assim, o Reino de Deus;
21. No que se refere ao relacionamento entre os músicos e a liderança eclesiástica, encorajamos o diálogo, o respeito e o reconhecimento mútuo de seus ministérios como algo dado por Deus;
22. Incentivamos que os artistas cristãos busquem perante o Estado e a iniciativa privada recursos para a promoção de sua arte por meio de leis de incentivo à cultura, editais para financiamento de projetos culturais etc.
23. Encorajamos as igrejas a investir na educação e na formação de artistas;
24. Propomos que as igrejas e as instituições de ensino teológico incentivem as diversas manifestações artísticas e não somente a área musical;
25. Compreendemos que o ofício de artista é legítimo como tantos outros, podendo ser exercido pelo artista cristão no mercado de trabalho e devendo ser apoiado e incentivado pelas comunidades cristãs.
São Sebastião das Águas Claras, 9 de abril de 2009.
Assinam: Debatedores:
Aristeu de Oliveira Pires Junior – Canela (RS) Carlinhos Veiga – Brasília (DF)
Denise Bahiense – Rio de Janeiro (RJ) Denise Bahiense – Rio de Janeiro (RJ)
Erlon de Oliveira – Belo Horizonte (MG) Gladir Cabral – Florianópolis (SC)
João Alexandre Silveira – Campinas (SP) Jorge Camargo – São Paulo (SP)
Jorge Redher – São Paulo (SP) Marcos André Fernandes – Garanhuns (PE)
Marlene F. Vasques – Goiânia (GO)
Nelson Marialva Bomilcar – São Paulo (SP)
Wesley Vasques – Goiânia (GO) Paulo César da Silva – São José dos Campos (SP)
Romero Fonseca – Goiânia (GO)
Rubão Rodrigues Lima – Brasília (DF)
Sérgio Paulo de Andrade Pereira – Ribeirão Preto (SP)