quarta-feira, 26 de agosto de 2009

CARTA DE APRESENTAÇÃO DA CONFERÊNCIA

Pela graça de Deus e para Sua glória estamos realizando, nestes dias, 28,29 e 30 de agosto, nossa II Conferência Missionária. Uma oportunidade ímpar para refletirmos sobre um dos mandatos de nosso Senhor Jesus Cristo para Sua Igreja (Mt 21.18-20).

Há vários motivos para agradecer. O primeiro é a graça de termos sido chamados por Deus para sermos dEle. E conseqüentemente, sermos co-participantes de sua obra, tanto aqui, quanto ao redor do mundo. O segundo é que a nossa Igreja tem abraçado o desafio de ser uma igreja missionária e hoje, pela graça de Deus, já podemos cooperar com o trabalho na cidade de Campo Limpo de Goiás e em países da América do Sul e dá África. Na cidade de Huancayo, Peru apoiamos uma família de missionários brasileiros e dois seminaristas peruanos. Na África, temos apoiado um missionário Guiniense, que estuda na nossa cidade. Além das constantes orações por missionários nos outros continentes e o trabalho na nossa cidade.

A outra razão é que no dia 12 de agosto, próximo passado, a Igreja Presbiteriana, comemorou 150 anos da chegada do jovem missionário Ashbell Green Simonton ao nosso País. No que tange ao amor a Deus e sua obra, ele é um exemplo a seguir. Simonton chegou ao Brasil em 12 de agosto de 1859. Em abril de 1860, fundou a Escola Dominical. Em maio de 1961, começou a pregar em português. Em janeiro de 1862, fundou a primeira Igreja presbiteriana no Rio de Janeiro. Em março de 1862 foi aos Estados Unidos visitar a sua mãe que estava muito doente e ao chegar lá a mesma já havia falecido. Em março de 1963, casou-se com Helen Murdoch, retornando ao Brasil em julho. Organizou o primeiro Jornal protestante da América do Sul em 1864. No dia 18 de junho nasceu a sua filha, Helen e nove dias depois sua esposa faleceu. Apesar das lutas, no ano seguinte, o primeiro Presbitério foi formado e o primeiro pastor brasileiro ordenado. A primeira escola paroquial inaugurou-se em 1866. O primeiro seminário em 1867. Simonton continuou sua luta, escreveu uma série de sermões e poesias em português. Faleceu em São Paulo, no dia 9 de dezembro de 1867, aos trinta e quatro anos de idade, por motivo de doença (febre amarela). Uma vida breve, de 34 anos, dos quais 8 anos dedicados ao Brasil. Sua história mudou nossa história.

Agora estamos diante dos desafios de Deus na e para a nossa história. Ele tem nos chamado a ser benção tanto aqui quanto nos confins da terra. Os recursos Ele nos tem dado e continuará a dar, visto que a Obra é dEle. Nos somos somente seus instrumentos. Desta forma, queremos continuar investindo no Reino de Deus e fazendo Sua vontade, na mais firme convicção que todas as outras coisas serão acrescentadas. Por isso, lhe convidamos a participar desta obra de Deus, tão magnífica. Vamos juntos trabalhar para ver as nações da terra recebendo a alegria em Deus e Jesus recolhendo os frutos do seu penoso trabalho.

Temos o compromisso de, investir cada centavo arrecadado, no apoio aos missionários. Desejamos ver o nome do Deus Pai, Filho e Espírito sendo exaltado entre as nações da terra. Agradecemos aos organizadores, preletores, grupos de louvor, patrocinadores, aos irmãos que querem nos “dar a mão” nesse desafio e por fim, a igreja, por priorizarem o que há de melhor nesta terra.
Missões, uma parceria. Você está nessa? Anápolis, 25 de agosto de 2009 - Pr. Heliel Carvalho

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

II CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA

Participe de nossa II Conferência Missionária.

Em dias de individualismo exacerbado, ostracismo, narcisismo e hedonismo é preciso revermos os valores do Reino, ampliarmos nossa visão do que é eterno e apaixonados pelo Cordeiro, buscarmos e investirmos em projetos sérios que visam trazer as ovelhas do Pastor amado ao seu Reino.

Dias 28, 29 e 30 de agosto - Início as 19:30 horas.
Dia 30, início ás 8:00 horas com café da Manhã e 9:00 horas primeira palestra.


BOLETIM INFORMATIVO 16 DE AGOSTO DE 2009



quarta-feira, 12 de agosto de 2009

VALE A PENA OUVIR

Queridos, não conheço o pregador, mas conheço a verdade que está sendo pregado. Por isso indico.
Copie e cole o link abaixo na barra do internet explorer e ouça atentamente.

http://www.divshare.com/download/7350820-dd8

Um grande motivo para louvar, um grande exemplo a imitar

Agora, são 11 horas da manhã do dia 12 de agosto de 2009. Estou tremendamente feliz, grato a Deus e porque não, me sentindo desafiado. Há exatamente duas horas atrás, comemoramos pontualmente os 150 anos da chegada ao Brasil de um jovem norte-americano, cheio de ideais e sonhos, com apenas 26 anos de idade. Ashbell Green Simonton estava tremendamente desejoso de ver o evangelho de Jesus alcançando os brasileiros. Ele era solteiro e tinha acabado de se formar bacharel em teologia no Seminário de Princeton.
O zelo de Simonton por Deus e por sua glória. O interesse de que a luz de Cristo brilhasse em sua vida e não a luz do mundo a qual sabemos que são trevas profundas. A confiança nas promessas de Deus. O estudo persistente da Palavra. O desejo de obedecer essa mesma Palavra e a vida de piedade e oração como fruto do conhecimento de Deus pode ser vista nos seus escritos, registrados em seu diário. "Vou me dedicar para aumentar o meu amor e interesse pelo meu salvador... Vou marchar em frente e me esforçar para servi-lo, brilhe ou não a luz em meu caminho, vou confessar diante dos homens meu desejo e resolução de abandonar o mundo e procurar participar no sangue do meu salvador. Vou confiar nas promessas e andar esperando o que o Espírito Santo de Deus promete. Vou estudar a Palavra no temor de Deus e cumprir todos os deveres expressos nela, estudá-la em oração sincera para que seja guiado ao bom entendimento dela".
Simonton tinha um coração apaixonado por Deus, cheio do Espírito Santo, centrado em Cristo e em Sua Palavra. A comprovação disso está na dedicação verdadeira, prática, palpável e histórica ao ponto de deixar sua pátria, seus pais, amigos e tudo mais para vir ao Brasil. Esse esforço e zelo por Deus só pode ter dado os frutos que deu, apesar do pouco tempo passado aqui. A exigüidade do tempo em nossa pátria, não foi por fuga, mas por chamado do Pai Amado, para viver na morada permanente, na eternidade.
Hoje, meu coração se alegra tremendamente em Deus. Exalto ao meu Senhor Jesus por chamar e capacitar o jovem Simonton para vir a minha pátria. Eu e milhares de brasileiros de todas as denominações e em muitas partes do mundo somos fruto do trabalho deste jovem. Queira Deus me usar e levantar centenas de jovens, com o mesmo amor por Deus, para que o mundo saiba que Jesus é o Senhor e glorifique ao nosso Pai que está nos céus.
Para que você possa ter mais um motivo de glorificar a Deus nesse dia, por termos o evangelho em nossa pátria, deixo um breve relato dos breve oito anos que Simonton viveu no Brasil. Perceba os fundamentos sólidos que o mesmo deixou para que a Igreja do Senhor, de todas as denominações, prosperasse nessa terra.
Há 150 anos desembarca no porto do Rio de Janeiro o valoroso missionário Ashbell Green Simonton (1833-1867). No que tange ao amor a Deus e sua obra, ele é um exemplo a seguir. Simonton chegou ao Brasil em 11 de agosto, mas só pode desembarcar no dia 12. Em abril de 1860, fundou a Escola Dominical. Em maio de 1961, começou a pregar em português. Em 12 de janeiro de 1862, fundou a primeira Igreja, no Rio de Janeiro. Em março de 1862 foi aos Estados Unidos visitar sua mãe que estava doente. Em março de 1963, ainda nos Estados Unidos, casou-se, em Baltimore, com Helen Murdoch, retornando ao Brasil em julho. Organizou o primeiro Jornal protestante da América do Sul em 1864. No dia 18 de junho nasceu sua filhinha, Helen Murdoch Simonton (falecida em 7/01/1952 com 88 anos), e nove dias depois sua esposa faleceu. Apesar da lutas, em 1865, o primeiro Presbitério é formado e o primeiro pastor brasileiro ordenado. A primeira escola paroquial em 1866. O primeiro seminário em 1867. Simonton continuou sua luta. Ele escreveu uma série de sermões e poesias em português, mas em 9 de dezembro de 1867 quando, com trinta e quatro anos, morreu de febre amarela, em São Paulo. Uma vida breve, de 34 anos, dos quais 8 anos dedicados ao Brasil, mudou nossa história.
Queira Deus que a Igreja evangélica brasileira e especialmente a Presbiteriana, no mesmo espírito de seu fundador, sejam firmes na Palavra, fieis ao Senhor da Seara, disposta a se sacrificar para ver o Senhor Jesus se alegrando com o “fruto de seu penoso trabalho” (Is 53.11). Num tempo de tantos “bodes-guias” (Zc 10.3), “cegos, guia de cegos” (Mt 15.4), “lembrai-vos de vossos guias, os quais vos pregaram a Palavra de Deus; e considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram” (Hb 13.7).
Heliel Carvalho, 12/08/09

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Entendendo e saboreando o gracioso Deus

Essa semana, enquanto cortava o cabelo, conversava com o cabeleireiro. Conversa vai, conversa vem, começamos a falar de Deus. Então passei a ouvi-lo. O mesmo dizia da época que ainda trabalhava para outros e, portanto, não tinha seu cômodo particular. Ele disse: À medida que o tempo passava os problemas com imobiliária e parceiros foram chegando. Então Ele começou a orar a Deus, com fé, entusiasmo e muita disposição. Passou a buscar a Deus incansavelmente nos morros, com jejuns, vigílias e tudo mais que já conhecemos. A oração era a seguinte: “Deus, não tenho recursos, não sei como conseguir, mas tomo posse da minha benção. Sei que me darás um lugar para eu trabalhar.” O tempo passou e a busca continuou desta forma.
Um dia ele resolveu parar de buscar desenfreadamente. Percebeu que estava inquieto e ansioso. Foi tocado para confiar em Deus mais do que em sua busca apavorada. Ainda orava, mas sem ansiedade. Ainda buscava a Deus, mas sem a preocupação, com suas bênçãos. Ainda desejava ter um local para trabalhar, mas algo havia mudado agora ele sabia que Deus por sua graça e misericórdia lhe daria. No seu tempo, do seu jeito, para Sua glória e proporcionando-lhe alegria.
O cabeleireiro entendeu o que é graça. A graça é a bondade, o transbordar do amor de Deus. O caráter paterno de Deus sendo revelado. A certeza que Sua vontade é boa, perfeita e agradável e que ultrapassa as melhores de nossas expectativas. Isso enchera seu coração de confiança em Deus. O cabeleireiro entendeu o princípio basilar do cristianismo – Deus se torna favorável aqueles que o amam.
Passados algum tempo, alguém, com quem ele falara sobre seu intento, o procurou. O corretor achara uma casa. A localização era boa e havia espaço para um salão. O mesmo conversou com o dono do imóvel e disse que tudo lhe agradara. O inconveniente é que o proprietário teria que esperá-lo vender sua casa em outro bairro e só então dar prosseguimento na compra do novo imóvel. Ambos acordarão e meses depois o cabeleireiro estava se deliciando em Deus, pois já trabalhava no seu próprio local. Humildemente reconheceu que o operar de Deus é maravilhoso. Não traz peso, nem fadiga e não deixa nenhum motivo de orgulho e soberba. Ele entendeu graça.
O cabeleireiro continuou sua lida. Disse que sempre fora ansioso, assim como seu pai. Preocupava-se demais com tudo. Até que um dia saindo de casa, ao pegar sua mobilete no qual trazia um frasco de leite, se enroscou ao pedalar a mesma visando ganhar velocidade e caiu. Machucou-se a ponto de deslocando a clavícula. Apesar de não ter quebrado nenhum osso, deveria enfaixar o peito e o ombro. A ansiedade aumentou. Quem trará o sustento nos mais de 20 dias que deveria ficar engessado? Com que recursos cuidaria da esposa e filhos? O que fazer?
Nesse tempo procurou seu pastor e Deus lhe falou que era hora do mesmo aprender a descansar em sua graça. Agora, ele não só conhecia a graça, mas deveria descansar nela. Saber que Deus cuida não só das preocupações maiores, como comprar de um salão, mas também cuida de por a mesa o pão. Nesse tempo, aproveitou para alimentar-se da Palavra. De repente, começou a chegar mantimento. Inclusive vindo de outros estados. Uma pessoa aqui, outra ali, ajuda de todos os lados.
E o cabeleireiro compreendeu não somente o conteúdo da graça, mas a experimentou de forma maravilhosa em sua vida. Ele entendeu e descansou em Deus. Uma coisa é entender o conteúdo da graça; outra coisa é descansar na graça. Uma coisa é conhecer o caráter de Deus nas Escrituras, outra é deleitar-se nEle. Uma coisa é experimentar as bênçãos de Deus, outra bem diferente é perceber-se sendo alvo do amor de Deus. Já afirmara Agostinho: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti”. E Alan Jones arremata, “a parte mais difícil de uma fé madura é nos permitirmos ser o objeto do deleite de Deus”. Que tal entender e descansar no Deus de toda graça?

Pr. Heliel Carvalho – 05/08/09