segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

FELIZ 2010

A todos os membros da Igreja Presbiteriana Antioquia e aqueles que visitam este blog, desejamos um ano novo próspero no conhecimento do Senhor. Seja frutífero no Reino de Deus e experimente a alegria que o Senhor em para Sua vida.
Pr. Heliel Carvalho e família

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sofrimento: marca do verdadeiro discípulo de Cristo



“É uma verdade bíblica: que quanto mais sérios nos tornarmos acerca de nossa identidade de sal da terra e luz do mundo, e quanto mais dedicados nos tornarmos em alcançar os povos não alcançados do mundo, expor as obras das trevas e desatar as amarras do pecado e de Satanás tanto mais sofreremos.” John Piper
Depois de apresentar um conjunto de verdades bíblicas, John Piper chegou a conclusão exposta acima. Quero argumentar, portanto, visando mostrar que tipo de sofrimento Piper está descrevendo. Com certeza, o autor não está se falando do sofrimento decorrente de depressão, causada pela falta de sentido da existência. Não se trata de sofrimento por causa do pecado amado. Não é o sofrimento devido a vida egolátrica. Não é o sofrimento por questões questiúnculas. Não é o sofrimento por preocupações com o acúmulo ou manutenção das riquezas. Ao contrário, é o sofrimento por amor a Cristo, que advêm de querer viver a verdade e nada além dela. Sofrimento fruto da perseguição, da injustiça, do isolamento por viver princípios que outros não querem viver. É aquele que decorre da incompreensão; da própria opressão maligna que atacará justamente quem se apresenta como maior ameaça a seu império; de amar a Deus sobre todas as coisas e ter coragem de ter posicionamentos mesmo que isso contraria a todos; por perceber que há muitas pessoas, até mesmo dentro das igrejas, que estão caminhando para a eternidade longe de Deus e não conseguem enxergar tal realidade. É por essa razão que Jesus repete algumas vezes, “quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á” (Mt 10.38). Um bom parâmetro para avaliarmos se somos de fato salvos: É preciso tomar a cruz [sofrimento advindo de seguir a Jesus] e é preciso perder a vida por Jesus.
Esse sofrimento é ruim? A pergunta é respondida com outra pergunta: existe sofrimento bom? Logicamente que não, mas existe sofrimento com objetivo e que dá bons frutos. O sofrimento longe de Deus, a princípio, não tem um objetivo e nem um fruto visível como acontece com o sofrimento dos servos de Jesus. O sofrimento gerado por não andar na vontade de Deus, por serem rebeldes ao Seu Criador. E justamente, por essa razão, se tornam cavalos do Diabo e seus demônios. Se o sofrimento em si já é ruim, esse que é sofrido na desobediência é terrivelmente diabólico. Pois, além de ser subjugado ao maligno é rebelde contra aquele que é todo amável. A rejeição de um amor Eterno só merece uma punição e sofrimento Eterno.
Agora, o sofrimento pela causa de Cristo é digno de regozijo. “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.11,12). Este antecipa as bênçãos da eternidade, assim como o sofrimento de uma mãe grávida antecipa o momento de sua maior alegria ao dar a luz a seu bebê tão esperado. Por isso, Paulo escreve: “Se com ele [Jesus] sofremos, também com ele seremos glorificados. Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8:17,18).
É o sofrimento sem culpa. É o sofrimento sem desespero, pelo contrário, a paz pode ser experimentada no meio da tempestade. O gozo pode advir do derramamento do Espírito e da comunhão com pessoas que vivem as mesmas experiências e confirmam que estamos no caminho certo. Estamos honrando a Deus. É o sofrimento comprobatório de que tudo o que é precioso é mais caro, mais difícil, mais trabalhoso e deve ser enfrentado com mais destemor e desafio pessoal.
Pense nisso. A Bíblia é clara ao dizer: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12). A ausência de perseguição e sofrimentos pode indicar a ausência da autenticidade de nossa maneira de seguir a Cristo. Portanto, se você está desejando parecer mais com Jesus. Se você está cada dia mais consciente de que nasceu de Deus, que vive para Deus e deve morrer para Deus, então não estranhe se sua vida atrairá mais sofrimentos. O sofrimento advindo da vida integra não da vida pecaminosa; do andar na dignidade, não na falcatrua; de andar na verdade, não na mentira; de conhecer e viver a Palavra e ser honesto, amável e servo é a validação de que está no caminho certo. Você está sendo verdadeiro discípulo de Cristo.
20/11/09 – Heliel Carvalho

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A caminhada cristã. Como você está se saindo?


A vida cristã é comparada a uma caminhada. Uma jornada onde quem é atraído por ela se torna Peregrino, conforme muito bem escreveu John Bunyan. Uma ótima figura para expressar o que ocorre com cada cristão que procura seguir os passos daquele que é “o Caminho, e a Verdade, e a Vida” a única via de acesso ao Pai (Jo 14.6). As expressões bíblicas que nos levam a conclusão acerca da carreira cristã como uma caminhada são: “andava [o Senhor, com Adão e Eva no Éden] na viração do dia”, mas devido ao pecado, Adão e Eva já não andavam com Deus, pelo contrário “esconderam-se da presença do Senhor” (Gn 3.8). Mais adiante temos o relato: “andou Enoque com Deus” (Gn 5.24). “Noé andava com Deus” (Gn 6.9). Davi andou nos estatutos e mandamentos do Senhor e Salomão foi desafiado a imitar seu pai (1Rs 3.14). Os profetas chamavam o povo para andar de acordo com os mandamentos de Deus (Ez 11.20). No Novo Testamento a tônica do andar com Deus continua. Jesus andou com os discípulos (Mt 4.23; 9.35), por isso, o apóstolo Pedro relata em Atos que “o Senhor Jesus andou entre nós” (At 1.21). A igreja foi chamada de pessoas “do Caminho” (At 9.2;19.9,23) e mais tarde Paulo insistiu nessa verdade: “Andai no espírito ... em amor ... como filhos da luz ... em [Cristo] nele” (Gl 5.16; Ef 5.2,8; Cl 2.6). Os salmos e as cartas do Novo Testamente refletem a verdade que somos peregrinos nesta terra (Sl 39.12; 119.19; Heb 11.13; 1Pd 2.11). As imagens que vêem a mente ao pensarmos na caminhada cristã são fantásticas. A primeira: Se estamos na caminhada, estamos todos na mesma direção e na mesma situação. Não há ninguém melhor que o outro, somos apenas pessoas do e no Caminho. Todos que iniciaram nesse novo percurso já estão na caminhada e ninguém que ainda vive aqui conseguiu vencê-la. A grande glória aqui é ter a sabedoria e a força de Deus para permanecer (Jo 15.4) no caminho “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Heb 12.2).
A segunda imagem é que não há espaço para ficar na arquibancada, pois o caminho está proposto e está em nossa frente. Ter o Caminho a seguir e ser colocado no caminho é fruto da graça de Deus, mas a caminhada somos nós que temos de seguir, ainda que a força e a motivação para segui-la venha da maravilhosa graça (Fp 2.13).
A terceira imagem proposta é de uma caminhada, não uma maratona. Na caminhada nós vamos mais devagar, contudo, mais firmes e por isso, vamos mais longe, especialmente se acompanhados. Na maratona temos bom início, temos um desenvolvimento melhor, pois estamos só, mas o termino é tão rápido quanto a largada. A proposta é seguir firmemente olhando o alvo. Curtir o que está ao redor, envolver-se com quem caminha junto e convidar para entrar no caminho aqueles que ainda estão. Incentivando e sendo incentivados pelos caminhantes e livrando os perdidos que caminham, mas em direção a salteadores, ao abismo e a morte.
A quarta imagem. Aqueles que estão no caminho não carregam nada além do que precisam para a caminhada. Além disso, Eles não têm local fixo, são peregrinos. Não levam peso consigo. Tudo o que não é essencial é deixado para trás. As coisas são apenas meios para ajudar a chegar ao destino, nunca um fim em si mesmo. Desta forma, eles caminham mais livres, mais leves e mais aptos para ajudar os outros. Os caminhantes são capazes de experimentar as delícias da caminhada sem se deterem por eles. São capazes de curtir a paisagem enquanto andam. Não desanimam quando há obstáculos, pois sabem que o Senhor do Caminho já preparou o terreno plano e as águas tranqüilas à frente. Eles não têm outro prazer senão o próprio Caminho.
A quinta imagem: tem gente que entra no caminho, mas ainda não compreendeu que boas regras foram dadas para ajudar na caminhada. Sim. O mapa está pronto e o Guia a postos. Aquele que se apresenta como O caminho também propõe princípios para se andar nesse caminho de forma mais alegre e vibrante ainda que seja o caminho que tenha pedras, espinhos, subidas íngremes, entardecer e noites escuras.
A sexta e última imagem trata das dificuldades do caminho. Há peregrinos que preferem não enfrentar essa parte mais difícil da caminhada e por isso ficam estagnados. Preste atenção! Se na caminhada aqueles que seguem andam 10 quilômetros por dia, no final de um mês já se foram 300 quilômetros a mais do que o que estacionou. No final de um ano já se foram 3650 quilômetros. E no final de 10, 15, 40 anos? Desta forma, o que parou ainda que consiga ver o caminhante a frente não imagina o quão a frente ele está. Quantos obstáculos já venceu! Quanto já aprendeu! O quanto seus músculos se fortaleceram nas partes íngremes! Quantas noites escuras já foram deixadas para traz. Quanta experiência foi acumulada por confiar e perseverar na caminhada tendo a lâmpada para os pés e a luz para o caminho (Sl 119.105) com norteadora dos caminhantes.
Diante de tais princípios, só resta seguir em frente. Que sigamos na caminhada. Mil vezes seguir à estacionar. Vive melhor quem caminha, exercita, persevera, se alegra com a caminhada, insiste e aproveita bem seu tempo. Ao contrário, quem pára fica enferrujado, indisposto, mofado, enrijecido e acaba deprimido e até morrendo. A conclusão destes seis princípios são: Primeiro princípio: Na caminhada aprendemos o princípio da humildade. Estamos caminhando mais ainda não chegamos lá. Os que estavam estacionados podem nos passar. Segundo princípio: Na caminhada não há espaço para expectador, somente para caminhante. Terceiro princípio: Na caminhada é preferível a disciplina de andar dentro dos limites e sempre do que na ânsia de chegar logo se arrebentar. Sair correndo é perigoso, pode-se ter um mal súbito e morrer. A questão é a direção e persistência, não a velocidade. Quarto princípio: na caminhada nós seguimos leves, ágeis ainda que sem desespero e convictos, levando somente o necessário. Quinto princípio: Felizes daqueles que mesmo sabendo da necessidade de confiança naquele que propôs a caminhada, boas regras são dadas para não se perder tempo e esforços com a direção a seguir enquanto caminha. Além destas, O Guia foi dado para levar ao caminho e ajudar em toda a caminhada. Por ter guia e mapa e o desejo de permanecer no caminho há espaço para alegria e prazer nessa caminhada. O caminhante deve entender que este é a melhor opção da existência. Há ocupação com os entroncamentos e devaneios que tentam desviar do caminho, mas não há preocupação quando se tem guia. Sexto princípio: O peregrino acaba por entender que dificuldades são normais diante de um caminho e um Paraíso tão excelente. O lema é: siga em frente. Não pare! Subidas íngremes e noites frias fortalecem os músculos da perna e do coração. São meios de preparar o físico e fortalecer a confiança no Senhor do Caminho e ainda revelam a preciosidade daquele que nos espera na linha da chegada. Um Rei maravilhosamente amável, esplendidamente santo, eternamente justo e inigualavelmente bom. Como você está se saindo nessa caminhada?

Heliel Carvalho 18/11/09

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

As recompensas do discipulado

Uma vida totalmente entregue a Jesus tem sua própria e profunda recompensa. Existe uma alegria e um prazer em seguir a Cristo que é vida em seus sentido mais verdadeiro.
O salvador disse por diversas vezes: “quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará”. De fato, esta frase de Jesus é encontrada nos quatro evangelhos com mais freqüência do que praticamente qualquer outra coisa que ele tenha dito (Cf. Mt 10.39; 16.25; Mc 8.35; Lc 9.24; 17.33; Jo 12.25). Por que isso foi repetido tantas vezes? Não seria porque esta frase estabelece um dos princípios mais fundamentais da vida cristã, a saber, que a vida guardada a si mesmo é vida perdida, enquanto vida derramada para o Senhor é vida encontrada, salva, alegre e mantida pela eternidade?
Ser um cristão irresoluto só pode garantir uma existência miserável. Ser totalmente do Senhor é a maneira mais certa de desfrutar o melhor que ele tem para nós.
Ser um discípulo verdadeiro é ser escravo de Jesus Cristo e considerar que o trabalho dele é a perfeita liberdade. Existe liberdade nos passos de todo aquele que pode dizer “amo o meu senhor... e não quero sair livre” (Êx 21.5).
O discípulo não está preso por assuntos mesquinhos nem por coisas passageiras. Está preocupado com assuntos eternos e, como Hudson Taylor, desfruta do luxo de ter poucas coisas das quais cuidar.
Ele pode ser desconhecido, mas, ainda assim, muito bem conhecido. Embora esteja constantemente morrendo, vive com persistência. Ele é castigado, mas não é morto. Mesmo na tristeza, se alegra. Embora ele mesmo seja pobre, torna muitos ricos. Ele mesmo não tem nada, mas possui todas as coisas (2Cor 6.9-10).
Se é possível dizer que a vida de discipulado verdadeiro é vida espiritualmente mais satisfatória deste mundo, então pode-se dizer com igual certeza que ela será a via mais recompensada nos anos por vir. “pois o Filho do home virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito” (Mt 16.27).
Portanto, o homem verdadeiramente abençoado agora e na eternidade é aquele que pode dizer juntamente com Bill Borden, de Yale: “Senhor Jesus, abro mão de tudo o que diz respeito à minha vida. Coloco o Senhor no trono do meu coração. Muda-me, limpa-me e usa-me como desejares”.

Deus não deseja que o homem se perca!
Cristo Jesus do seu trono nos viu,
E em compaixão nos livros das tristezas
Com seu amor ele nos redimiu!
Perdem-se! Perdem-se! Pelos caminhos
Do mundo ingrato que os cobre de dor
Cristo deseja salvá-los da morte
Mas quem irá lhes contar desse amor?
Deus não deseja que o homem se perca!
Cristo humano conosco sofreu:
Veio buscar os perdidos e tristes,
Dar-lhes conforto e alívio do céu
Perdem-se! Perdem-se! Passa-se o tempo!
Poucos ceifeiros! E a noite já vem!
Cristo te chama, avante ao trabalho,
Almas serão teu tesouro além.
(Lucy R. Meyer)

Artigo retirado do Livro: MACDONALD, William, O discipulado verdadeiro, São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p. 91-93.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Nossa missão é levar as boas novas

Por que Missões é um ato de amor? Porque é a meneira, mais real, de desmostrar o quanto você se importa pelas vidas. Através da Missão Evangelística se leva uma palavra de vida, esperança, cura, remédio, alimento sólido e muita compaixão. Deus nos tem chamado para servir, e missóes, seja em qualquer lugar e ambiente, é a forma mais linda de servir. Seja um missionário.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

O caminho da maturidade

O caminho da maturidade
Maturidade é a caminhada constante em direção a Jesus. A busca por assemelharmos aquilo para o qual fomos criados: Sermos conformes a imagem do Filho de Deus. “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). O que significa fazer de Deus o alvo e deleite supremos da existência, obedecendo-o em tudo. É deixar de seguir a Adão, o que fazemos naturalmente, para seguir as pegadas de Jesus imitando-o, na forma, como Ele se relacionou com Deus e com os homens.
Para esse mister a igreja existe. Ela foi criada para a glória de Deus. E visando a glória do Eterno e maravilhoso Senhor, ela existe como uma agência, não para si, mas para Ele. Assim ela acolhe aqueles que foram chamados por Deus do império das trevas, para o Reino do seu Filho amado (Cl 1.13). Ela oferece a estes as ferramentas e o ambiente para que tais convertidos sejam amadurecidos (Ef 4.11-16) e o objetivo primário e tornarem-se semelhante a Jesus (Rm 8.29), ao mesmo tempo em que são enviados (Mt 10.16; Jo 20.21) a sociedade para que sejam o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13). É a comunidade em comunhão e dispersão. Em edificação e evangelização. Em acolhimento e recrutamento. Em aprendizado e em vivencia do que se aprende. Em amor serviçal uns com os outros e em testemunho vital para com o incrédulo.
Quando a igreja perde sua missão tanto horizontalmente, de comunidade adoradora, como verticalmente, de comunidade de edificação e evangelismo, ela deixa de ser igreja. Há um princípio do direito administrativo que revela essa verdade e tem tudo a ver com a igreja: o enunciado em minhas palavras é: “Todo desvio de finalidade constitui-se num ato nulo”. Ora se o princípio refere-se ao direito administrativo, ou seja, está ligado aquilo que você administra para outro ou outros, então tem tudo a ver com a Igreja. A igreja não é nossa, pelo contrário, ela é de Jesus (Mt 16.18) e nós somos os mordomos ou administradores dos recursos espirituais colocados em nossas mãos. Desta forma, a igreja quando perde a sua finalidade como administradora dos princípios espirituais de Deus colocados em suas mãos, perde também a razão da sua existência tornando-se nula de direitos e de fato. Ela já se transformou numa empresa, numa sociedade qualquer, num clube ou qualquer outra coisa, menos no Povo de Deus.
O caminho que a igreja tem a seguir, a fim de, não tornar-se reprovada é o caminho da maturidade. O caminho da rendição a Deus, da perseverança rumo ao alvo. O caminho daquele que é o Caminho, a verdade e vida (Jo 14.6). O Caminho do serviço. O caminho do prazer em Deus acima e antes de qualquer ação para Deus (Mc 3.14). O caminho da “justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). O Caminho da morte pessoal para que Cristo nasça e nela floresça (Jo 12.24-26). E dentro deste aspecto, “eu não hesito dizer que a bíblia é indispensável para a saúde e crescimento de todo cristão. Cristãos que negligenciam a Bíblia simplesmente não amadurecem”.
É o caminho do crescimento constante. É o entendimento que a salvação não é fim último, mas penúltimo. É como afirma Eugene Peterson “Esquecemos que crescimento é uma metáfora biológica, não aritmética. O crescimento na biologia tem a ver com tempo, passividade, espera, proporção, maturidade”. Em outras palavras é preciso pararmos de preocupar demasiadamente com o crescimento numérico e pensarmos no amadurecimento espiritual de cada pessoa, entendendo que se assim agirmos, preparando crentes maduros, o crescimento que vem de Deus (1Cor 3.6,7;Cl 2.19) acontecerá a seu tempo e para sua glória. O pastoreio da igreja, que não é feito somente pelo pastor, necessita ser efetivo e por isso mesmo, pessoal. Baseado em relacionamentos e fundamentado na Palavra de Deus.
Dentro desse contexto é preciso ter as ferramentas e o ambiente necessário. Para mim, fica cada dia mais claro que não há recurso melhor que o discipulado. Por discipulado, quero dizer, uma reunião semanal, além do culto dominical, onde um grupo se encontra para estudar os fundamentos da fé cristã, visando praticá-los, a fim de, se tornarem parecidas com Jesus. Os mesmos se comprometem além de estudar o material da semana, fazer uma devocional diária onde se medita na Palavra procurando extrair princípios para aplicá-los em todos os aspectos da vida.
Aqueles que experimentam essa vivência, que valorizem e aproveitem para crescer e aprender a servir como Jesus serviu. Aqueles que ainda não tem tais recursos que procurem diligentemente meios de crescer na fé. Não ousemos aparecer perante o Senhor do universo de mãos e vida vazia.
Em Cristo
Heliel Carvalho 12/10/09

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DIAS DAS CRIANÇAS



VENHA PARTICIPAR. SÁBADO DIA 10 DE OUTUBRO DE 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

CARTA DE APRESENTAÇÃO DA CONFERÊNCIA

Pela graça de Deus e para Sua glória estamos realizando, nestes dias, 28,29 e 30 de agosto, nossa II Conferência Missionária. Uma oportunidade ímpar para refletirmos sobre um dos mandatos de nosso Senhor Jesus Cristo para Sua Igreja (Mt 21.18-20).

Há vários motivos para agradecer. O primeiro é a graça de termos sido chamados por Deus para sermos dEle. E conseqüentemente, sermos co-participantes de sua obra, tanto aqui, quanto ao redor do mundo. O segundo é que a nossa Igreja tem abraçado o desafio de ser uma igreja missionária e hoje, pela graça de Deus, já podemos cooperar com o trabalho na cidade de Campo Limpo de Goiás e em países da América do Sul e dá África. Na cidade de Huancayo, Peru apoiamos uma família de missionários brasileiros e dois seminaristas peruanos. Na África, temos apoiado um missionário Guiniense, que estuda na nossa cidade. Além das constantes orações por missionários nos outros continentes e o trabalho na nossa cidade.

A outra razão é que no dia 12 de agosto, próximo passado, a Igreja Presbiteriana, comemorou 150 anos da chegada do jovem missionário Ashbell Green Simonton ao nosso País. No que tange ao amor a Deus e sua obra, ele é um exemplo a seguir. Simonton chegou ao Brasil em 12 de agosto de 1859. Em abril de 1860, fundou a Escola Dominical. Em maio de 1961, começou a pregar em português. Em janeiro de 1862, fundou a primeira Igreja presbiteriana no Rio de Janeiro. Em março de 1862 foi aos Estados Unidos visitar a sua mãe que estava muito doente e ao chegar lá a mesma já havia falecido. Em março de 1963, casou-se com Helen Murdoch, retornando ao Brasil em julho. Organizou o primeiro Jornal protestante da América do Sul em 1864. No dia 18 de junho nasceu a sua filha, Helen e nove dias depois sua esposa faleceu. Apesar das lutas, no ano seguinte, o primeiro Presbitério foi formado e o primeiro pastor brasileiro ordenado. A primeira escola paroquial inaugurou-se em 1866. O primeiro seminário em 1867. Simonton continuou sua luta, escreveu uma série de sermões e poesias em português. Faleceu em São Paulo, no dia 9 de dezembro de 1867, aos trinta e quatro anos de idade, por motivo de doença (febre amarela). Uma vida breve, de 34 anos, dos quais 8 anos dedicados ao Brasil. Sua história mudou nossa história.

Agora estamos diante dos desafios de Deus na e para a nossa história. Ele tem nos chamado a ser benção tanto aqui quanto nos confins da terra. Os recursos Ele nos tem dado e continuará a dar, visto que a Obra é dEle. Nos somos somente seus instrumentos. Desta forma, queremos continuar investindo no Reino de Deus e fazendo Sua vontade, na mais firme convicção que todas as outras coisas serão acrescentadas. Por isso, lhe convidamos a participar desta obra de Deus, tão magnífica. Vamos juntos trabalhar para ver as nações da terra recebendo a alegria em Deus e Jesus recolhendo os frutos do seu penoso trabalho.

Temos o compromisso de, investir cada centavo arrecadado, no apoio aos missionários. Desejamos ver o nome do Deus Pai, Filho e Espírito sendo exaltado entre as nações da terra. Agradecemos aos organizadores, preletores, grupos de louvor, patrocinadores, aos irmãos que querem nos “dar a mão” nesse desafio e por fim, a igreja, por priorizarem o que há de melhor nesta terra.
Missões, uma parceria. Você está nessa? Anápolis, 25 de agosto de 2009 - Pr. Heliel Carvalho

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

II CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA

Participe de nossa II Conferência Missionária.

Em dias de individualismo exacerbado, ostracismo, narcisismo e hedonismo é preciso revermos os valores do Reino, ampliarmos nossa visão do que é eterno e apaixonados pelo Cordeiro, buscarmos e investirmos em projetos sérios que visam trazer as ovelhas do Pastor amado ao seu Reino.

Dias 28, 29 e 30 de agosto - Início as 19:30 horas.
Dia 30, início ás 8:00 horas com café da Manhã e 9:00 horas primeira palestra.


BOLETIM INFORMATIVO 16 DE AGOSTO DE 2009



quarta-feira, 12 de agosto de 2009

VALE A PENA OUVIR

Queridos, não conheço o pregador, mas conheço a verdade que está sendo pregado. Por isso indico.
Copie e cole o link abaixo na barra do internet explorer e ouça atentamente.

http://www.divshare.com/download/7350820-dd8

Um grande motivo para louvar, um grande exemplo a imitar

Agora, são 11 horas da manhã do dia 12 de agosto de 2009. Estou tremendamente feliz, grato a Deus e porque não, me sentindo desafiado. Há exatamente duas horas atrás, comemoramos pontualmente os 150 anos da chegada ao Brasil de um jovem norte-americano, cheio de ideais e sonhos, com apenas 26 anos de idade. Ashbell Green Simonton estava tremendamente desejoso de ver o evangelho de Jesus alcançando os brasileiros. Ele era solteiro e tinha acabado de se formar bacharel em teologia no Seminário de Princeton.
O zelo de Simonton por Deus e por sua glória. O interesse de que a luz de Cristo brilhasse em sua vida e não a luz do mundo a qual sabemos que são trevas profundas. A confiança nas promessas de Deus. O estudo persistente da Palavra. O desejo de obedecer essa mesma Palavra e a vida de piedade e oração como fruto do conhecimento de Deus pode ser vista nos seus escritos, registrados em seu diário. "Vou me dedicar para aumentar o meu amor e interesse pelo meu salvador... Vou marchar em frente e me esforçar para servi-lo, brilhe ou não a luz em meu caminho, vou confessar diante dos homens meu desejo e resolução de abandonar o mundo e procurar participar no sangue do meu salvador. Vou confiar nas promessas e andar esperando o que o Espírito Santo de Deus promete. Vou estudar a Palavra no temor de Deus e cumprir todos os deveres expressos nela, estudá-la em oração sincera para que seja guiado ao bom entendimento dela".
Simonton tinha um coração apaixonado por Deus, cheio do Espírito Santo, centrado em Cristo e em Sua Palavra. A comprovação disso está na dedicação verdadeira, prática, palpável e histórica ao ponto de deixar sua pátria, seus pais, amigos e tudo mais para vir ao Brasil. Esse esforço e zelo por Deus só pode ter dado os frutos que deu, apesar do pouco tempo passado aqui. A exigüidade do tempo em nossa pátria, não foi por fuga, mas por chamado do Pai Amado, para viver na morada permanente, na eternidade.
Hoje, meu coração se alegra tremendamente em Deus. Exalto ao meu Senhor Jesus por chamar e capacitar o jovem Simonton para vir a minha pátria. Eu e milhares de brasileiros de todas as denominações e em muitas partes do mundo somos fruto do trabalho deste jovem. Queira Deus me usar e levantar centenas de jovens, com o mesmo amor por Deus, para que o mundo saiba que Jesus é o Senhor e glorifique ao nosso Pai que está nos céus.
Para que você possa ter mais um motivo de glorificar a Deus nesse dia, por termos o evangelho em nossa pátria, deixo um breve relato dos breve oito anos que Simonton viveu no Brasil. Perceba os fundamentos sólidos que o mesmo deixou para que a Igreja do Senhor, de todas as denominações, prosperasse nessa terra.
Há 150 anos desembarca no porto do Rio de Janeiro o valoroso missionário Ashbell Green Simonton (1833-1867). No que tange ao amor a Deus e sua obra, ele é um exemplo a seguir. Simonton chegou ao Brasil em 11 de agosto, mas só pode desembarcar no dia 12. Em abril de 1860, fundou a Escola Dominical. Em maio de 1961, começou a pregar em português. Em 12 de janeiro de 1862, fundou a primeira Igreja, no Rio de Janeiro. Em março de 1862 foi aos Estados Unidos visitar sua mãe que estava doente. Em março de 1963, ainda nos Estados Unidos, casou-se, em Baltimore, com Helen Murdoch, retornando ao Brasil em julho. Organizou o primeiro Jornal protestante da América do Sul em 1864. No dia 18 de junho nasceu sua filhinha, Helen Murdoch Simonton (falecida em 7/01/1952 com 88 anos), e nove dias depois sua esposa faleceu. Apesar da lutas, em 1865, o primeiro Presbitério é formado e o primeiro pastor brasileiro ordenado. A primeira escola paroquial em 1866. O primeiro seminário em 1867. Simonton continuou sua luta. Ele escreveu uma série de sermões e poesias em português, mas em 9 de dezembro de 1867 quando, com trinta e quatro anos, morreu de febre amarela, em São Paulo. Uma vida breve, de 34 anos, dos quais 8 anos dedicados ao Brasil, mudou nossa história.
Queira Deus que a Igreja evangélica brasileira e especialmente a Presbiteriana, no mesmo espírito de seu fundador, sejam firmes na Palavra, fieis ao Senhor da Seara, disposta a se sacrificar para ver o Senhor Jesus se alegrando com o “fruto de seu penoso trabalho” (Is 53.11). Num tempo de tantos “bodes-guias” (Zc 10.3), “cegos, guia de cegos” (Mt 15.4), “lembrai-vos de vossos guias, os quais vos pregaram a Palavra de Deus; e considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram” (Hb 13.7).
Heliel Carvalho, 12/08/09

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Entendendo e saboreando o gracioso Deus

Essa semana, enquanto cortava o cabelo, conversava com o cabeleireiro. Conversa vai, conversa vem, começamos a falar de Deus. Então passei a ouvi-lo. O mesmo dizia da época que ainda trabalhava para outros e, portanto, não tinha seu cômodo particular. Ele disse: À medida que o tempo passava os problemas com imobiliária e parceiros foram chegando. Então Ele começou a orar a Deus, com fé, entusiasmo e muita disposição. Passou a buscar a Deus incansavelmente nos morros, com jejuns, vigílias e tudo mais que já conhecemos. A oração era a seguinte: “Deus, não tenho recursos, não sei como conseguir, mas tomo posse da minha benção. Sei que me darás um lugar para eu trabalhar.” O tempo passou e a busca continuou desta forma.
Um dia ele resolveu parar de buscar desenfreadamente. Percebeu que estava inquieto e ansioso. Foi tocado para confiar em Deus mais do que em sua busca apavorada. Ainda orava, mas sem ansiedade. Ainda buscava a Deus, mas sem a preocupação, com suas bênçãos. Ainda desejava ter um local para trabalhar, mas algo havia mudado agora ele sabia que Deus por sua graça e misericórdia lhe daria. No seu tempo, do seu jeito, para Sua glória e proporcionando-lhe alegria.
O cabeleireiro entendeu o que é graça. A graça é a bondade, o transbordar do amor de Deus. O caráter paterno de Deus sendo revelado. A certeza que Sua vontade é boa, perfeita e agradável e que ultrapassa as melhores de nossas expectativas. Isso enchera seu coração de confiança em Deus. O cabeleireiro entendeu o princípio basilar do cristianismo – Deus se torna favorável aqueles que o amam.
Passados algum tempo, alguém, com quem ele falara sobre seu intento, o procurou. O corretor achara uma casa. A localização era boa e havia espaço para um salão. O mesmo conversou com o dono do imóvel e disse que tudo lhe agradara. O inconveniente é que o proprietário teria que esperá-lo vender sua casa em outro bairro e só então dar prosseguimento na compra do novo imóvel. Ambos acordarão e meses depois o cabeleireiro estava se deliciando em Deus, pois já trabalhava no seu próprio local. Humildemente reconheceu que o operar de Deus é maravilhoso. Não traz peso, nem fadiga e não deixa nenhum motivo de orgulho e soberba. Ele entendeu graça.
O cabeleireiro continuou sua lida. Disse que sempre fora ansioso, assim como seu pai. Preocupava-se demais com tudo. Até que um dia saindo de casa, ao pegar sua mobilete no qual trazia um frasco de leite, se enroscou ao pedalar a mesma visando ganhar velocidade e caiu. Machucou-se a ponto de deslocando a clavícula. Apesar de não ter quebrado nenhum osso, deveria enfaixar o peito e o ombro. A ansiedade aumentou. Quem trará o sustento nos mais de 20 dias que deveria ficar engessado? Com que recursos cuidaria da esposa e filhos? O que fazer?
Nesse tempo procurou seu pastor e Deus lhe falou que era hora do mesmo aprender a descansar em sua graça. Agora, ele não só conhecia a graça, mas deveria descansar nela. Saber que Deus cuida não só das preocupações maiores, como comprar de um salão, mas também cuida de por a mesa o pão. Nesse tempo, aproveitou para alimentar-se da Palavra. De repente, começou a chegar mantimento. Inclusive vindo de outros estados. Uma pessoa aqui, outra ali, ajuda de todos os lados.
E o cabeleireiro compreendeu não somente o conteúdo da graça, mas a experimentou de forma maravilhosa em sua vida. Ele entendeu e descansou em Deus. Uma coisa é entender o conteúdo da graça; outra coisa é descansar na graça. Uma coisa é conhecer o caráter de Deus nas Escrituras, outra é deleitar-se nEle. Uma coisa é experimentar as bênçãos de Deus, outra bem diferente é perceber-se sendo alvo do amor de Deus. Já afirmara Agostinho: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti”. E Alan Jones arremata, “a parte mais difícil de uma fé madura é nos permitirmos ser o objeto do deleite de Deus”. Que tal entender e descansar no Deus de toda graça?

Pr. Heliel Carvalho – 05/08/09

quarta-feira, 1 de julho de 2009

REFORMA E REAVIVAMENTO


Pastoral

A Igreja Evangélica Brasileira precisa de uma nova Reforma. Muitos daqueles que se dizem protestantes já não protestam mais. Muitos daqueles que se autodenominam evangélicos têm transigido com a verdade e caído na malha sedutora do pragmatismo e das falsas doutrinas. Doutrinas estranhas têm encontrado guarida no arraial evangélico. Novidades forjadas no laboratório do engano têm sido acolhidas com entusiasmo por muitos crentes. Floresce em nossa Pátria uma igreja que tem extensão, mas não profundidade. Cresce em números, mas não em maturidade. Tem influência política, mas não autoridade moral. Faz propaganda de um pretenso poder, mas transige com o pecado.A Igreja Evangélica Brasileira precisa voltar às Escrituras. Muitos púlpitos estão sonegando aos crentes o pão verdadeiro e dando ao povo um caldo ralo e venenoso. Há aqueles que pregam o que o povo quer ouvir e não o que o povo precisa ouvir. Pregam para entreter os bodes e não para alimentar as ovelhas. Pregam para arrancar aplauso dos homens e não para levá-los ao arrependimento. Pregam prosperidade e não salvação. Pregam curas e milagres e não novo nascimento. Pregam auto-ajuda e não a ajuda do alto. Há muitas igrejas fracas e enfermas por estarem submetidas a um cardápio insuficiente e deficiente. A fraqueza e a doença começam pela boca. Há morte na panela. O veneno mortífero das heresias perniciosas destila em muitas cátedras teológicas. Muitos púlpitos espalham esse veneno e muitos crentes se intoxicam com ele. Precisamos colocar a farinha da verdade nessa panela, a fim de que o povo tenha pão com fartura na Casa do Pão.A Igreja Evangélica Brasileira precisa voltar às grandes doutrinas da Reforma. Precisamos reafirmar que a Escritura é verdadeira, infalível, inerrante e suficiente e não podemos acrescentar à sua mensagem as revelações, sonhos e visões que emanam de corações errantes. Precisamos reafirmar que a fé em Cristo é suficiente para a nossa salvação e não podemos acrescentar a ela as obras, os méritos nem o misticismo variegado tão incentivado em tantos arraiais. Precisamos reafirmar que a graça de Deus é a única base sobre a qual recebemos a nossa salvação. O homem não merece coisa alguma a não ser o juízo divino, mas de forma benevolente, Deus suspende o castigo e nos oferece seu favor imerecido. Precisamos reafirmar que não há outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos, além do nome de Cristo Jesus. Precisamos reafirmar que a glória pertence a Deus e não ao homem, igreja ou instituição humana.A Igreja Evangélica Brasileira precisa não apenas de Reforma, mas, também, de Reavivamento. Não basta ter doutrina certa, é preciso ter vida certa. Não basta ter apenas luz na mente, é preciso ter fogo no coração. Não basta apenas conhecimento, é preciso ter fervor espiritual. Não basta apenas conhecer doutrina, é preciso ser transformado e impactado por essa doutrina. A igreja de Éfeso tinha doutrina, mas lhe faltava amor. A igreja de Esmirna tinha amor, mas lhe faltava doutrina. Ambas foram repreendidas por Cristo. Precisamos de doutrina e amor, reforma e reavivamento. Não glorificamos a Deus com o vazio da nossa mente e a plenitude do nosso coração nem glorificamos a Deus com a plenitude da nossa mente e o vazio do nosso coração. Deus não é exaltado quando deixamos de conhecer a verdade nem Deus é glorificado quando deixamos de nos deleitar nessa verdade. Razão e emoção não são coisas mutuamente exclusivas. Elas se completam. A emoção que não provém de uma mente iluminada pela verdade é vazia, rasa e inconsistente. Uma mente cheia do conhecimento da verdade, todavia, que não exulta de alegria e santo fervor está, também, em total desacordo com a vontade divina. Oh! Que Deus nos desperte para o conhecermos verdadeiramente! Oh! Que Deus nos encha daquela alegria indizível e cheia de glória, a fim de que nos deleitemos nele e passemos a viver tão somente para a sua glória! Rev.

Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 30 de junho de 2009

RESPOSTA DE ORAÇÃO E NOVO PEDIDO...

Queridos,

Dias atrás pedimos a igreja peruana e brasileira (através de e-mail, publicações em seus sites e blogs e amigos) para orarmos por Guiné-Bissau.
Hoje venho aqui para agradecê-los pelas orações. Deus, de fato, segundo a sua vontade responde as nossas orações e provoca grande alegria em nossos corações com tais fatos.
Digo isto porque, segundo nosso irmão Seminarista Martinho Fazenda Ducal (guiniense em preparo em Anápolis-Brasil), as eleições que começaram no Domingo passado no País tem caminhado bem. Há boas perpectivas e o país tem sido elogiado por orgãos internacionais devido a capacidade de resolver conflitos em tão pouco tempo.

Duas questões a enfatizar.

1. Quer receber mais alegria em sua vida? Então ore mais. Jesus foi claro: "Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16.24). Aproveite seu tempo reservando um tempo para oração e intercessão;

2. Continue orando por esse País (Guiné-Bissau) e demais situações que não produzem a glória de Deus (por exemplo a corrupção em nosso país);

3. Alegre-se em Deus com as respostas as orações (anote seus pedidos e depois ore agradecendo as respostas, sejam positivas ou não).

No amor daquele que nos amou.

OBS: Dias 28, 29 e 30 de Agosto, as 19:30 horas, teremos nossa segunda Conferencia Missionária. Participe...

sábado, 27 de junho de 2009

ORAÇÃO POR GUINÉ-BISSAU




A ti, ó Deus, confiança e louvor ... Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens, por causa de suas iniqüidades.... Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça, ó Deus, Salvador nosso, esperança de todos os confins da terra e dos mares longínquos [inclusive Guiné-Bissau];

(Sl 65.1,2,5)

Irmãos(as) queridos (as), estamos informados na crise sem precedentes que vive Guiné-Bissau. Deus com seu poder e graça pode e quer usar a Igreja Brasileira e Peruana e das demais partes do mundo para exaltar sua glória entre as nações. Por isso, incentivo aos irmãos para que oremos sem cessar por essa situação.

Imagine que você estivesse vivendo num país a beira de uma guerra incontrolável e perversa como vista em Ruanda (filme: Hotel Ruanda), Serra Leoa (filme: Diamante de Sangue). A fome na Etiópia (filme: Amor sem fronteiras); Sobre o Quênia (Filme: jardineiro Fiel) e tantos outros.

A Segunda Guerra do Congo, por exemplo, também conhecida como a Guerra Mundial Africana ou a Grande Guerra de África, foi um conflito armado que se iniciou em 1998 e terminou oficialmente em 2003 quando o Governo de Transição da República Democrática do Congo tomou o poder. A maior guerra na história moderna de África, um dos conflitos mais mortíferos desde a Segunda Guerra Mundial, envolveu directamente oito países africanos, bem como cerca de 25 grupos armados. 3,8 milhões de pessoas morreram, a maioria de inanição e doenças. Vários outros milhões foram deslocados das suas casas ou procuraram asilo em países vizinhos.

Irmãos, se queremos experimentar alegrias nas respostas de Deus, teremos que experimentar a dor das nações. Acima de Tudo que o nosso zelo pela glória de Deus seja evidenciado através de nossas orações por esses povos, especialmente neste momento por GUINÈ-BISSAU.

Veja algumas informações sobre Guiné-Bissau - 05/06/2009 - 06h20

Candidato à Presidência de Guiné-Bissau é morto a tiros

Dacar, 5 jun (EFE).- O candidato à Presidência de Guiné-Bissau Baciro Dabó, que concorreria nas eleições de 28 de junho, foi assassinado hoje com vários tiros, informou a rádio pública local.

A emissora assinalou que o candidato foi assassinado por "homens armados não identificados" que invadiram sua casa no começo da manhã de hoje (local) e o balearam várias vezes.

A rádio privada senegalesa "RFM" lembrou que Dabó deixou recente o cargo de ministro de Administração Territorial do Governo liderado pelo atual primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, para apresentar-se às eleições.

A emissora também indicou que Dabó era muito próximo politicamente ao anterior presidente, João Bernardo Vieira, assassinado por militares no dia 2 de março.

As eleições presidenciais foram convocadas após os assassinatos, no começo de março, de Vieira e do chefe das Forças Amadas, general Batista Tagme Na Wai, que colocaram o país, um dos mais instáveis e pobres da África Ocidental, em uma situação crítica.

Vítima de um atentado a bomba que destruir parcialmente a sede do Estado-Maior, o general Tagme Na Wai morreu em 1º de março à noite, enquanto Vieira foi assassinado na madrugada do dia seguinte por um grupo de militares.

As eleições teriam de acontecer num prazo anterior a 60 dias da morte do presidente, mas tiveram de ser adiadas até o dia 28 de junho porque o país não tinha condições de organizar um pleito nesse período de tempo.

Desde sua independência de Portugal, em 1974, Guiné-Bissau sofreu uma série de golpes de Estado e de enfrentamentos entre facções rivais do Exército.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Carta do Som do Céu – Manifesto de artistas cristãos

O documento abaixo foi formulado durante a 25ª edição do Som do Céu, evento promovido pela MPC que visa a propagação das artes no meio cristão. A não ser por um ou dois dos pontos abaixo (aos quais não sou contra e nem são conflitantes), creio que o documento é de suma importância para uma melhor prática ministerial e cultural.
11 de abril de 2009
Introdução. Nós, músicos, artistas e líderes eclesiásticos, cristãos, vindos das variadas regiões brasileiras, estivemos reunidos entre os dias 6 a 12 de abril de 2009, no Acampamento da Mocidade Para Cristo do Brasil, dias de comemoração dos 25 anos do Som do Céu, para discutir dois temas principais: “A música e os músicos na igreja” e “A igreja como promotora de cultura”.
Agradecemos a Deus pelos dias de comunhão fraterna entre nós e pelo privilégio de ouvi-lo entre as vozes pastorais e proféticas que ecoaram em nosso meio. Reconhecemos que a música cristã tem ocupado um espaço significativo em nossos dias, tanto na igreja como na sociedade em geral. No entanto, observamos que nem sempre essa participação tem sido consistente e coerente com a Palavra de Deus – nosso referencial maior – nem rendido glórias ao Senhor da Igreja. Desejamos, portanto, apresentar à Igreja brasileira a “Carta do Som do Céu”, sintetizada em 25 pontos, que resume nossas inquietações e propõe ações práticas à Igreja de Cristo Jesus, nesse princípio de século XXI:
1. O artista cristão deve desenvolver o seu dom criativo e submetê-lo exclusivamente aos valores da Palavra de Deus;
2. Cremos que a arte, na perspectiva da graça comum, é um presente dos céus a toda humanidade e não está restrita aos cristãos;
3. Desejamos que haja coerência entre a vida, o ministério e a profissão do artista cristão, cujo discurso deve estar aliado à sua prática;
4. Esperamos que o artista cristão busque servir a Deus e à sociedade com excelência e integridade, dedicando-se ao desenvolvimento dos talentos e dos dons recebidos do alto;
5. A igreja precisa estar atenta ao artista cristão como parte do rebanho de Deus e dar a ele a atenção devida, despida de preconceitos, e oferecer-lhe pastoreio e discipulado, objetivando a sua formação espiritual e ética;
6. Esperamos que o artista cristão esteja envolvido em uma igreja local, servindo-a e amando-a como Corpo de Cristo. Deve ser rejeitada toda e qualquer tentativa de desenvolvimento de uma fé individualista e distante da comunidade;
7. Reafirmamos que a elaboração de textos e letras deve ter embasamento nos valores da Palavra de Deus;
8. Comprometemo-nos a dedicar atenção e reflexão às canções que são introduzidas no culto de adoração e nas demais atividades da igreja, buscando um repertório equilibrado e consciente e evitando, de todas as formas, que heresias e desvios teológicos adentrem sutilmente em nossas comunidades;
9. As igrejas, as instituições de ensino teológico e os artistas cristãos devem combater o ensinamento equivocado e amplamente difundido de que louvor e adoração restringem-se à musica, ensinando, por demonstração e exemplo, que se trata de um estilo de vida que envolve todas as áreas da nossa existência e que a música, assim como outras formas de arte, é expressão legítima de louvor e adoração;
10. A igreja deve agir como facilitadora na adoração e abrir espaço para que todos expressem seu louvor a Deus;
11. Esperamos que o músico cristão busque e desenvolva a santidade, vivendo uma vida piedosa, tanto no serviço prestado a Deus na igreja, quanto fora dela, em sua atividade profissional;
12. Rejeitamos a dicotomia que faz separação entre o sagrado e o secular e cria espaços estanques na vida do cristão. O Senhor Jesus é soberano e governa todas as instâncias da vida, e, por isso, devemos somente a ele a nossa fidelidade, agradando-o em tudo e rejeitando tão-somente o que ofende a sua glória;
13. A Igreja não se pode esquivar de sua responsabilidade diante da cultura na qual está inserida; deve mentoriar a reflexão e a prática de uma teologia de arte e cultura;
14. Incentivamos as igrejas a abrir suas dependências para a realização de eventos culturais como exposições, mostras, cursos, saraus e outras atividades visando à educação, à divulgação e à aproximação da sociedade;
15. Mesmo entendendo que todo trabalho na igreja é voluntário, podemos honrar com sustento ou remuneração aqueles que se dedicam ao ministério musical, se a comunidade disponibiliza de recursos para tal;
16. Entendemos que nossa arte deve encarnar uma voz profética e manifestar em seu conteúdo os valores do Reino;
17. Recomendamos que as igrejas promovam encontros de reflexão sobre a utilização das artes no Reino de Deus, capacitando os artistas para a realização de seu trabalho;
18. Incentivamos os músicos a expressar em sua arte a beleza de Deus por meio de uma contextualização e diversidade musical;
19. Reconhecemos o caráter essencialmente transformador e questionador da nossa arte e não cremos que ela deva estar a serviço do mercado;
20. Muito embora os artistas cristãos não se devam render aos senhores da mídia, tornando-se reféns desta, podem utilizar de maneira ética os meios de comunicação como canal para a divulgação de sua arte, proclamando, assim, o Reino de Deus;
21. No que se refere ao relacionamento entre os músicos e a liderança eclesiástica, encorajamos o diálogo, o respeito e o reconhecimento mútuo de seus ministérios como algo dado por Deus;
22. Incentivamos que os artistas cristãos busquem perante o Estado e a iniciativa privada recursos para a promoção de sua arte por meio de leis de incentivo à cultura, editais para financiamento de projetos culturais etc.
23. Encorajamos as igrejas a investir na educação e na formação de artistas;
24. Propomos que as igrejas e as instituições de ensino teológico incentivem as diversas manifestações artísticas e não somente a área musical;
25. Compreendemos que o ofício de artista é legítimo como tantos outros, podendo ser exercido pelo artista cristão no mercado de trabalho e devendo ser apoiado e incentivado pelas comunidades cristãs.
São Sebastião das Águas Claras, 9 de abril de 2009.
Assinam: Debatedores:
Aristeu de Oliveira Pires Junior – Canela (RS) Carlinhos Veiga – Brasília (DF)
Denise Bahiense – Rio de Janeiro (RJ) Denise Bahiense – Rio de Janeiro (RJ)
Erlon de Oliveira – Belo Horizonte (MG) Gladir Cabral – Florianópolis (SC)
João Alexandre Silveira – Campinas (SP) Jorge Camargo – São Paulo (SP)
Jorge Redher – São Paulo (SP) Marcos André Fernandes – Garanhuns (PE)
Marlene F. Vasques – Goiânia (GO)
Nelson Marialva Bomilcar – São Paulo (SP)
Wesley Vasques – Goiânia (GO) Paulo César da Silva – São José dos Campos (SP)
Romero Fonseca – Goiânia (GO)
Rubão Rodrigues Lima – Brasília (DF)
Sérgio Paulo de Andrade Pereira – Ribeirão Preto (SP)