sexta-feira, 13 de julho de 2007

ESTRATÉGIA QUE FAZ CRESCER

SÉRIE DISCIPULADO

Por Samuel Medeiros

“As igrejas fortes não estão construídas sobre programas, personalidades ou truques. Estão construídas sobre os propósitos eternos de Deus”. Esta afirmação de Rick Warren sempre me faz pensar nas estratégias que a igreja tem usado atualmente para crescer. Não podemos negar que a igreja tem sido caracterizada por um alto nível de ativismo, sempre procurando produzir eventos, programas ou atividades que preencham ao máximo o tempo de seus membros. Nos dá a impressão de quanto mais atividades uma igreja oferece, mais atraente ela irá parecer aos olhos do seu público. Certa vez ouvi de um pastor − “Em nossa igreja temos um departamento para cada necessidade” − e isso, para muitos, soa como uma fórmula, quase que indiscutível, de sucesso para o crescimento da igreja. Mas será que estas estratégias estão fundamentadas sobre os propósitos de Deus? Será que isso realmente conduz a igreja a um crescimento eficiente, sadío e permanente? Será que produz uma mudança na vida de seus membros conduzindo-os a maturidade espiritual?

O Senhor Jesus, antes de deixar a terra, deu uma ordem específica: “ide, fazei discípulos... ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho mandado” (Mt 28.19,20) Não poderia ser mais simples e objetiva, esta resposta as necessidades da igreja para o crescimento, em qualidade e quantidade. Qualquer líder, se prestar devida atenção, aplicar em seu ministério este conceito estará construíndo uma igreja forte e sadia. O que Cristo pediu não foi nenhum plano mirabuloso cheio de atividades visando agradar aos seus seguidores. Era apenas o essencial e necessário. “Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim” (Mt 24.45,46). Deus não vai pedir conta de quantos membros tinha no coral da igreja, não vai se importar se o retiro da mocidade atingiu a sua lotação máxima, nem se preocupa se a programação da igreja é um sucesso no bairro. Mas o que realmente importa, é se houve empenho em cumprir esta tarefa especifica: “fazei discipulos”.
-

O ponto essencial do discipulado, segundo o modelo de Cristo, é ensinar através da convivência. Cristo orou ao Pai antes de escolhe-los, fez um convite direto a cada um, andava com eles, ensinava-os, aplicou tarefas práticas e aos poucos foi possível perceber uma mudança gradativa na vida daqueles homems. Pedro mesmo quando tentava negar que conhecia a Cristo, os que ali estavam presentes disseram “Verdadeiramente, és um deles, porque o teu modo de falar o denuncia”. Até mesmo a maneira de Pedro se expressar mostrava com quem ele havia estado. O discipulado genuíno produz este tipo de resultado: denuncia a Cristo na vida do crente.
O mais interessante desta estratégia bíblica é o fato de que não se aplica apenas aos líderes, pastores ou responsáveis da igreja. Esta tarefa é dirigida a todo e qualquer cristão, que deseje estar dentro dos propósitos de Deus para a igreja. O que irá medir nosso êxito são a resposta a estas 3 perguntas: Que mudanças Deus tem feito na vida de outras pessoas através do meu ministério? Quais são os que decidiram seguir a Jesus ao vê-lo em minha vida? Quantos, hoje, servem ao ministério por me ver servir?


Fonte: www.eclesia.com.br

Nenhum comentário: