terça-feira, 13 de outubro de 2009

O caminho da maturidade

O caminho da maturidade
Maturidade é a caminhada constante em direção a Jesus. A busca por assemelharmos aquilo para o qual fomos criados: Sermos conformes a imagem do Filho de Deus. “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). O que significa fazer de Deus o alvo e deleite supremos da existência, obedecendo-o em tudo. É deixar de seguir a Adão, o que fazemos naturalmente, para seguir as pegadas de Jesus imitando-o, na forma, como Ele se relacionou com Deus e com os homens.
Para esse mister a igreja existe. Ela foi criada para a glória de Deus. E visando a glória do Eterno e maravilhoso Senhor, ela existe como uma agência, não para si, mas para Ele. Assim ela acolhe aqueles que foram chamados por Deus do império das trevas, para o Reino do seu Filho amado (Cl 1.13). Ela oferece a estes as ferramentas e o ambiente para que tais convertidos sejam amadurecidos (Ef 4.11-16) e o objetivo primário e tornarem-se semelhante a Jesus (Rm 8.29), ao mesmo tempo em que são enviados (Mt 10.16; Jo 20.21) a sociedade para que sejam o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13). É a comunidade em comunhão e dispersão. Em edificação e evangelização. Em acolhimento e recrutamento. Em aprendizado e em vivencia do que se aprende. Em amor serviçal uns com os outros e em testemunho vital para com o incrédulo.
Quando a igreja perde sua missão tanto horizontalmente, de comunidade adoradora, como verticalmente, de comunidade de edificação e evangelismo, ela deixa de ser igreja. Há um princípio do direito administrativo que revela essa verdade e tem tudo a ver com a igreja: o enunciado em minhas palavras é: “Todo desvio de finalidade constitui-se num ato nulo”. Ora se o princípio refere-se ao direito administrativo, ou seja, está ligado aquilo que você administra para outro ou outros, então tem tudo a ver com a Igreja. A igreja não é nossa, pelo contrário, ela é de Jesus (Mt 16.18) e nós somos os mordomos ou administradores dos recursos espirituais colocados em nossas mãos. Desta forma, a igreja quando perde a sua finalidade como administradora dos princípios espirituais de Deus colocados em suas mãos, perde também a razão da sua existência tornando-se nula de direitos e de fato. Ela já se transformou numa empresa, numa sociedade qualquer, num clube ou qualquer outra coisa, menos no Povo de Deus.
O caminho que a igreja tem a seguir, a fim de, não tornar-se reprovada é o caminho da maturidade. O caminho da rendição a Deus, da perseverança rumo ao alvo. O caminho daquele que é o Caminho, a verdade e vida (Jo 14.6). O Caminho do serviço. O caminho do prazer em Deus acima e antes de qualquer ação para Deus (Mc 3.14). O caminho da “justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). O Caminho da morte pessoal para que Cristo nasça e nela floresça (Jo 12.24-26). E dentro deste aspecto, “eu não hesito dizer que a bíblia é indispensável para a saúde e crescimento de todo cristão. Cristãos que negligenciam a Bíblia simplesmente não amadurecem”.
É o caminho do crescimento constante. É o entendimento que a salvação não é fim último, mas penúltimo. É como afirma Eugene Peterson “Esquecemos que crescimento é uma metáfora biológica, não aritmética. O crescimento na biologia tem a ver com tempo, passividade, espera, proporção, maturidade”. Em outras palavras é preciso pararmos de preocupar demasiadamente com o crescimento numérico e pensarmos no amadurecimento espiritual de cada pessoa, entendendo que se assim agirmos, preparando crentes maduros, o crescimento que vem de Deus (1Cor 3.6,7;Cl 2.19) acontecerá a seu tempo e para sua glória. O pastoreio da igreja, que não é feito somente pelo pastor, necessita ser efetivo e por isso mesmo, pessoal. Baseado em relacionamentos e fundamentado na Palavra de Deus.
Dentro desse contexto é preciso ter as ferramentas e o ambiente necessário. Para mim, fica cada dia mais claro que não há recurso melhor que o discipulado. Por discipulado, quero dizer, uma reunião semanal, além do culto dominical, onde um grupo se encontra para estudar os fundamentos da fé cristã, visando praticá-los, a fim de, se tornarem parecidas com Jesus. Os mesmos se comprometem além de estudar o material da semana, fazer uma devocional diária onde se medita na Palavra procurando extrair princípios para aplicá-los em todos os aspectos da vida.
Aqueles que experimentam essa vivência, que valorizem e aproveitem para crescer e aprender a servir como Jesus serviu. Aqueles que ainda não tem tais recursos que procurem diligentemente meios de crescer na fé. Não ousemos aparecer perante o Senhor do universo de mãos e vida vazia.
Em Cristo
Heliel Carvalho 12/10/09

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DIAS DAS CRIANÇAS



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